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Tese de doutorado apresenta pesquisa sobre envelhecimento saudável e inclusivo na educação superior


O estudo foi defendido pela colaboradora da UnSER, Maria Ivoneide de Lima Brito


Revisão: Bibiana Arrua Fantinel


A defesa de doutorado da colaboradora da Universidade do Envelhecer (UniSER), Maria Ivoneide de Lima Brito, que ocorreu no dia 2 de maio, apresentou uma pesquisa importante para a promoção do envelhecimento saudável e inclusivo na educação superior. O estudo, intitulado de "Políticas Educacionais para Velhos: UniSER - A UnB Envelhecida", teve como objetivo geral analisar a existência de políticas institucionais educacionais para velhos nas Universidades Públicas Federais da Região Centro-Oeste, tendo como caso de análise a Universidade de Brasília (UnB), a partir do Programa UniSER – Arte de Viver, no período de 2015 a 2020.

Os resultados da pesquisa mostraram que, dentre as 08 IFES analisadas, não constam políticas públicas educacionais para idosos em seus Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDIs), mas, sim, ações pontuais. No entanto, a partir da análise dos egressos do Programa UniSER da UnB, tem-se que 93% destes consideram a mesma como uma política pública educacional, além de se apresentar como uma ação de extensão que viabiliza a possibilidade de acesso e permanência dos velhos no espaço universitário. Ressalta-se que esses egressos ainda propuseram temas como saúde mental, violências e intergeracionalidade para a organização de um currículo próprio. Todavia, os gestores do programa têm opiniões divergentes quanto à caracterização da UniSER como tal política, mas é de concordância coletiva que a educação frente ao envelhecimento deve ser inclusiva. Nesse ínterim, o estudo propõe uma mudança de cultura institucional que consolide uma política pública educacional diferenciada para os velhos, feita com eles e da qual eles sejam protagonistas cônscios. À vista disso, constata-se que a UnB, juntamente com a UniSER, tem a oportunidade de assumir um papel de vanguarda nesse sentido. Assim, o estudo da colaboradora Ivoneide é uma pequena semente que pode gerar novas pesquisas, e contribuir para que o envelhecimento seja encarado como um direito, e não como um privilégio de alguns.

Fotos: arquivo pessoal


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