"Se não temos o sol todos os dias, temos uns aos outros"
Agosto está sendo um mês especial para a Universidade do Envelhecer (UniSER). Desde que este lindo e importante Programa de Extensão da Universidade de Brasília (UnB) surgiu, a coordenadora fundadora do programa UniSER, professora e doutora, Margô Gomes de Oliveira Karnikowski, sempre falou sobre “plantar flores”. Esta analogia de plantar flores, semear nosso jardim, é utilizada por Margô para se referir a velhice que queremos e que temos que construir. Neste ano, a Semana Universitária da Universidade de Brasília (SEMUNI) será um dos primeiros eventos realizados presencialmente após a pandemia de Covid-19. Por esta razão, o momento precisava ser ainda mais especial, com uma atividade que representasse o nascimento da UniSER e, também, a continuidade do Programa. Foi então que surgiu a ideia de plantar flores.
“No primeiro momento tivemos a ideia de plantar um Ipê. Depois, pensamos que poderíamos fazer algo maior, como um jardim. A escolha pelo girassol foi porque é uma flor que está sempre virada para a luz. Ele está sempre buscando olhar pra luz, que é o sol. Foi isso que nos inspirou” , explica a coordenadora executiva da UniSER, Kerolyn Ramos.
A escolha pelo local deste jardim de girassóis também tem um significado especial, afinal, a Faculdade de Ceilândia (FCE), foi o local em que a UniSER nasceu e que permanece abrigando sua sede. Kerolyn explica que o objetivo desta iniciativa é que este jardim sirva para mostrar que quando plantamos algo precisamos estar sempre cultivando, pois este é também o objetivo da UniSER.
“A UniSER já é um jardim enorme, com vários colaboradores, várias pessoas, um jardim que é a coisa mais linda e que, se a gente quer que ele continue lindo, a gente tem que continuar semeando, tem que continuar plantando, tem que continuar renovando” , complementa Kerolyn.
Após a concepção da ideia da iniciativa, chegou a hora de colocar em prática. As sementes foram plantadas, algumas com o nome dos colaboradores, e cultivadas até estarem prontas para fazerem morada no jardim. O momento do plantio das mudas foi de muita alegria e reflexão para todos que estiveram nesta ação.
“Poder ter esse contato direto com as pessoas e ter um pouquinho desse momento ali, plantando girassóis, foi uma experiência bem interessante. Também conseguimos perceber que não é só plantar o girassol, mas que a gente pode transformar isso em uma vivência, aproveitando os benefícios que eles trazem e a mensagem que ele passa, que é de ficar voltado para a luz. Ficamos refletindo enquanto plantávamos” , relata a assistente de coordenação geral e professora da UniSER, Jennifer Luz.
Preparar o terreno, semear o girassol e direcioná-lo para a luz, foi um processo de construção conjunta, de cuidado e dedicação, trabalho que se assemelha ao realizado na UniSER, que direciona as pessoas para a luz. Certa vez, um autor desconhecido falou sobre a lição dos girassóis: “que eles procuram a luz do sol todos sabem. Mas, o que talvez nem todos saibam é que, em dias nublados, eles se viram uns para os outros buscando a energia em cada um. Não ficam murchos, nem de cabeça baixa. Olham uns para os outros... Erguidos, lindos! É a natureza nos ensinando. Se não temos o sol todos os dias, temos uns aos outros. Que sejamos girassóis o ano todo”!
Fotos: arquivos pessoais/divulgação
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