Por Matheus Assis Revisão: Selma Trindade, Bibiana Fantinel e Thays Nunes 13 de maio de 2022
A professora de Arte e Cultura e Tutora de unidade Riacho Fundo da Universidade do Envelhecer (UniSER), Selma Trindade, participou de forma presencial do XIV Congresso Brasileiro de Arteterapia, realizado de 21 a 23 de abril, em Belo Horizonte (MG). O Congresso teve como principal objetivo reunir profissionais arteterapeutas e verificar vínculos da arte aplicada como terapia para o bem-estar físico, mental e espiritual das pessoas nesta sociedade do século XXI. A colaboradora da UniSER submeteu duas apresentações no Congresso: os relatos de experiências sobre o Grupo AMI - Arte em Movimento Intergeracional, que contou com a revisão do Dr. Leonardo Costa Pereira, que também é professor da UniSER, e incluiu a participação de alunos egressos da UniSER; e o relato do Projeto Cultural Expressão no Envelhecer nos Parques, que obteve o patrocínio do FAC - Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal, e foi oferecido para idosos do DF em geral, além dos alunos UniSER. O Expressão nos Parques obteve primeiro lugar na sua categoria na seleção de Projetos do FAC e foi realizado antes da pandemia, em 2019. O projeto uniu a dança, o teatro e a arteterapia e proporcionou a realização de 100 horas de atividades gratuitas, envolvendo oficinas, trio de monitores e apresentações artísticas, envolvendo 200 idosos ao todo, de seis localidades do Distrito Federal. As ações ocorreram nos Parques Olhos d'água, na Asa Norte e no Parque do Bosque, além do estacionamento da Administração da Candangolândia. Durante o congresso, os projetos foram apresentados para os visitantes da exposição em formato de pôster e com comentários sobre as experiências vivenciadas e a reação foi positiva e motivadora.
Foto: Selma Trindade e Marcelo Adão, Professor da Pós em Envelhecimento Ativo, Arte e Subjetividade da Clínica Pomar do RJ
Arquivo Pessoal/Divulgação
Devido a importância do tema do Congresso, a UniSER se orgulha em ter feito parte desse momento importante de contribuição, por intermédio da colaboradora Selma. Em suas palavras, ela traduziu seu sentimento de gratidão e felicidade:
“Considero a seleção e a exposição destes trabalhos no Congresso um marco histórico neste período de retomada das atividades pós-pandemia, por ter sido reforçada a necessidade de desenvolvimento do movimento, da criatividade e do Envelhecimento Ativo para a melhora da qualidade vida desta população. São necessários os apoios institucional e do Estado para dar continuidade a iniciativas como esta, para tornar mais frequente a ocupação dos espaços da cidade pelos idosos. A expressividade, por meio das artes, da dança-teatro e da arteterapia, praticada pelos maiores de sessenta anos, motiva o seu protagonismo diante da sua própria vida, amplia e evolui a socialização como um todo, além de reconhecer a singularidade de lindas histórias de vida desses grupos. Agradeço a participação e a colaboração dos professores da UniSER que me incentivaram, aos alunos da UniSER que estiveram presentes nas atividades relacionadas aos projetos, bem como aos idosos da cidade que estiveram envolvidos e, por fim, ao patrocínio do FAC, o apoio da Academia BBF e os produtores culturais Ulysses X. e Raul Santiago, que me auxiliaram na montagem e na produção do projeto Expressão nos Parques. Esta foi uma fenomenal conquista de todos nós".
Foto: Projeto Expressão no Envelhecer nos Parques, em 2019
Arquivo Pessoal/Divulgação
Foto: Projeto Expressão no Envelhecer no Parque Olhos d'água na Asa Norte, em 2019
Arquivo Pessoal/Divulgação
Foto: Grupo AMI- na Faculdade de Ciências e Saúde da UnB, em 2018
Arquivo Pessoal/Divulgação
Foto: Grupo AMI, performance “ Como se fosse Sofia”, em 2018
Arquivo Pessoal/Divulgação
Foto: Grupo AMI, performance – Cidadão Anônimos e as suas Palhaçarias”, em 2017
Arquivo Pessoal/Divulgação
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